___«Acho que damos pouca atenção àquilo que efectivamente decide tudo na nossa vida, ao órgão que levamos dentro da cabeça: o cérebro. Tudo quanto estamos por aqui a dizer é um produto dos poderes ou das capacidades do cérebro: a linguagem, o vocabulário mais ou menos extenso, mais ou menos rico, mais ou menos expressivo, as crenças, os amores, os ódios, Deus e o diabo, tudo está dentro da nossa cabeça. Fora da nossa cabeça não há nada.»

José Saramago

_________________Projecto_________________

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___Somos um grupo de alunos da Escola Secundária de Oliveira do Bairro do 12º ano de escolaridade, e resolvemos realizar, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, um trabalho sobre o cérebro. Este trabalho consiste em fazermos uma pergunta à qual pretendemos encontrar uma resposta, e temos depois que fazer uma apresentação para todas as turmas do ensino secundário das nossas conclusões. Com este trabalho pretendemos dar mais a conhecer sobre o cérebro. Esperamos que este trabalho seja do vosso agrado.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Os tipos de amor

John Alan Lee teorizou que toda a pessoa tem três necessidades básicas que necessita satisfazer: companhia, lazer e paixão. Baseando-se nelas, diferenciou seis tipos de amor:

  • Eros: é o amor baseado principalmente na componente erótica, sexual. Este tipo de amor, ao que parece, inicia-se de forma rápida, mas também se desvanece com a mesma facilidade.
  • Storge: o amor é desencadeado principalmente pelo afecto, a simpatia mútua e a amizade. É um tipo de relação lenta, tranquila, sólida e escassamente passional.
  • Ludus: a diversão, a capacidade de surpreender, de se entusiasmar, são as razões principais da relação. Procuram-se muitos estímulos para partilhar, o ambiente é festivo, mas este amor carece de solidez e não parece sobreviver às dificuldades que a vida comporta.
  • Mania: é um tipo de relação muito apaixonada, intensa e opressora, vive-se como se o mundo fosse acabar, com absoluta exigência de entrega por parte de ambos.
  • Pragma: é uma forma de se querer controlada e prática. Existe uma alta quota de interesse. A pessoa amada deve reunir uma série de requisitos.
  • Ágape: esta forma de amar corresponde a uma concepção cristã da relação. A bondade, a entrega, o sacrifício, a paciência e a compreensão são os seus elementos principais, mas com frequência correspondem mais a um ideal do que a uma realidade.

Logicamente, o ideal é aproveitar os aspectos positivos que cada tipo de amor tem, torná-los complementares e, embora nem todos apareçam espontaneamente, tentar que a relação beneficie em determinado momento com todos eles.

O que é o amor?

O amor é um sentimento, um estado estável de satisfação por permanecer com a pessoa eleita. Este sentimento guia os pensamentos e os comportamentos dentro da relação. Num casal existem, logicamente, sensações de dúvida, alguns aborrecimentos e alguns confrontos, mas o habitual é que se sinta confiança, admiração, harmonia, orgulho e bem estar ao pensar no ser amado. Raramente o casal perde o respeito mutuo e costuma manter determinadas regras de convivência.
A satisfação deve ser plena e esse sentimento deve permanecer estável a longo prazo para que se fale de verdadeiro amor.