___«Acho que damos pouca atenção àquilo que efectivamente decide tudo na nossa vida, ao órgão que levamos dentro da cabeça: o cérebro. Tudo quanto estamos por aqui a dizer é um produto dos poderes ou das capacidades do cérebro: a linguagem, o vocabulário mais ou menos extenso, mais ou menos rico, mais ou menos expressivo, as crenças, os amores, os ódios, Deus e o diabo, tudo está dentro da nossa cabeça. Fora da nossa cabeça não há nada.»

José Saramago

_________________Projecto_________________

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___Somos um grupo de alunos da Escola Secundária de Oliveira do Bairro do 12º ano de escolaridade, e resolvemos realizar, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, um trabalho sobre o cérebro. Este trabalho consiste em fazermos uma pergunta à qual pretendemos encontrar uma resposta, e temos depois que fazer uma apresentação para todas as turmas do ensino secundário das nossas conclusões. Com este trabalho pretendemos dar mais a conhecer sobre o cérebro. Esperamos que este trabalho seja do vosso agrado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Inteligência emocional

«Capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.» (Goleman, 1998)

«Inteligência Emocional é a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.» (Mayer e Salovey, 2000)

Emoção
• Fenómenos psico-fisiológicos que organizam o
comportamento em maneiras eficientes de adaptação às
exigências dinâmicas do ambiente.
• As emoções interferem em vários aspectos do
funcionamento mental, influenciam quando prestamos
atenção, quando aprendemos, o que nos lembramos e
influenciam os julgamentos e decisões que tomamos.
• Processo de regulação da emoção, que envolve a
monitorização, avaliação e utilização do conhecimento dos
próprios humores, para os manter ou modificar conforme as
necessidades, e o processo de regulação dos humores de
outras pessoas.

Inteligência Emocional
• Fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a
nosso favor, usando-as como um apoio ao comportamento e
raciocínio, de forma a aperfeiçoar os resultados.
• Capacidade de processar as informações emocionais e
utilizá-las favoravelmente no processo de adaptação.

IE em Acção
• A Inteligência Emocional traduz-se na nossa capacidade de:
- nos relacionarmos de forma assertiva e positiva com as
pessoas
- termos pensamento positivo mesmo nas adversidades
- termos persistência na concretização dos nossos objectivos
• Caracteriza a maneira como as pessoas lidam com as suas
emoções e com as das outras pessoas.
• Isto implica autoconsciência, motivação, persistência,
empatia e entendimento e características sociais como
persuasão, cooperação, negociação e liderança.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Detector de mentiras

Os polígrafos são instrumentos que detectam determinadas reacções de uma pessoa, medindo alterações das batidas do coração, pressão arterial e respiração. São estas mudanças fisiológicas que são analisadas pelos especialistas para detectar se ela está ou não a mentir.
Quando uma pessoa é questionada sobre um certo acontecimento ou incidente, o examinador procura ver como os batimentos cardíacos, a pressão arterial, a frequência respiratória e a actividade eletrodérmica (suor dos dedos, nesse caso) de uma pessoa mudam em comparação aos níveis normais. As variações podem indicar que a pessoa está a mentir, mas os resultados do exame estão abertos à interpretação do examinador. Os exames do polígrafo são, na maioria das vezes, associados a investigações criminais.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O sono

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afectar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e mesmo a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e a diabetes .


Porque precisamos de dormir ?
  • o sono dá ao corpo a oportunidade de recuperar os músculos e outros tecidos, substituindo células mortas ou velhas;
  • o sono leva o cérebro a organizar e arquivar as memórias. Acredita-se que os sonhos são uma parte desse processo;
  • o sono diminui o consumo de energia do corpo; assim, precisamos de três refeições por dia, em vez de quatro ou cinco;
  • o sono pode ser uma maneira de recarregar o cérebro, logo, a presença de adenosina é um sinal de que o cérebro precisa descansar. "Como a secreção de adenosina reflete a actividade celular do cérebro, altas concentrações dessa substância podem ser um aviso de que o corpo gastou muita energia e precisa de descansar". Os níveis de adenosina no cérebro aumentam quando se está acordado e diminuem durante o sono.

As fases do sono
Fase 1 A melatonina é liberada, induzindo o sono (sonolência).

Fase 2 Diminuem os ritmos cardíacos e respiratórios, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal.

Fases 3 e 4 Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã.

Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da actividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as frequências cardíacas e respiratórias.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Métodos de hipnotização

Os métodos dos hipnotizadores variam, mas todos dependem de alguns pré-requisitos básicos:


- a pessoa deve querer ser hipnotizada;
- a pessoa deve acreditar que pode ser hipnotizada;
- deve sentir-se confortável e relaxada.
Se estes critérios forem seguidos, o hipnotizador pode levar a pessoa à hipnose usando vários métodos. As técnicas mais comuns são:

Indução por fixação do olhar - é o método que normalmente vemos nos filmes, quando o hipnotizador balança um relógio de bolso na frente da pessoa.
A ideia básica é fazer a pessoa focar no objecto de forma bastante intensa até se desligar de qualquer outro estímulo. Conforme ela se foca, o hipnotizador conversa com ela num tom baixo, levando-a ao relaxamento. Este método foi muito usado no início do hipnotismo, mas não é muito usado hoje em dia porque não funciona com grande parte das pessoas;




Rápido - a idéia deste método é sobrecarregar a mente com comandos repentinos e firmes. Se os comandos forem forçados e o hipnotizador for convincente, a pessoa perde o controlo do seu consciente. Este método funciona bem em espetáculos de hipnose, porque quando a pessoa está perante espectadores fica nervosa e mais suscetível aos comandos do hipnotizador;





Relaxamento e mentalização progressivos - este é o método mais usado por psiquiatras.Conversando com a pessoa em voz baixa e suave, o hipnotizador leva ao total relaxamento e concentração, facilitando a hipnose completa. Normalmente, fitas ou CDs de treino em auto-hipnose, bem como de relaxamento e meditação, usam o método de relaxamento progressivo;




Perda de equilíbrio - este método cria uma perda de equilíbrio usando balanços vagarosos e harmónicos. Pais fazem seus bebés dormirem usando este método há centenas de anos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Hipnose

Hipnose é um estado mental ou um tipo de comportamento usualmente induzido por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões.
«A hipnose é um estado passageiro de atenção modificada no indivíduo, estado que pode ser
produzido por outra pessoa e no qual diversos fenómenos podem surgir de forma espontânea ou em resposta a estímulos verbais ou de outro género. Estes fenómenos englobam alterações na consciência e na memória, um aumento de susceptibilidade à sugestão e o surgimento, no indivíduo, de respostas e ideias que não lhe são familiares no estado de espírito normal. Por outro lado, fenómenos como a anestesia, a paralisia, a rigidez muscular e modificações vaso-motoras podem ser, no estado hipnótico, produzidas ou suprimidas.»
"A hipnose", Dr. Chertok, Payot, 1969